A Nvidia voltou a desbancar a Apple e retomou o posto de companhia com maior valor de mercado nos Estados Unidos, segundo levantamento da Elos Ayta publicado nesta terça-feira (5), após o fechamento do mercado.
O valor da fabricante de semicondutores e chips de inteligência artificial (IA) foi a US$ 3,43 trilhões, superando os US$ 3,39 trilhões da Apple.
Os papéis da Nvidia fecharam o pregão desta terça a US$ 139,91, alta de 2,84%, enquanto as ações da marca da maçã alcançaram US$ 223,45, valorização de 0,65%.
As ações das companhias são negociadas na Nasdaq, a bolsa que reúne as companhias de tecnologia em Wall Street.
Desde meados deste ano as duas gigantes de tecnologia disputam o papel de companhia aberta com maior valor de mercado.
A Nvidia já havia superado a norte-americana em cinco ocasiões: a primeira em 5 de junho de 2024, com US$ 3 trilhões; em 10 de junho de 2024, com US$ 2,99 trilhões; em 18 de junho de 2024, com US$ 3,33 trilhões; em 19 de junho, também com US$ 3,33 trilhões; e em 20 de junho, com US$ 3,21 trilhões.
Apple alerta investidores
Mais cedo, a Apple alertou a investidores que os novos produtos ou serviços da empresa podem substituir as ofertas atuais e não serem tão lucrativos quanto o iPhone.
“Novos produtos, serviços e tecnologias podem substituir ou suplantar as ofertas existentes e podem gerar receitas e margens de lucro menores, o que pode afetar negativamente os negócios, os resultados operacionais e a condição financeira da empresa”, afirmou a companhia em relatório.
A gigante da tecnologia ainda disse não haver garantia de que conseguirá gerenciar com sucesso as futuras introduções e transições de produtos e serviços.
Segundo a Apple, o sucesso dos seus lançamentos depende de diversos fatores, como desenvolvimento oportuno, aceitação do mercado e gerenciamento de riscos de novas tecnologias.
Além disso, a Apple também pontuou que depende da fabricação de componentes, produtos e de serviços logísticos fornecidos por parceiros terceirizados, muitos dos quais estão localizados fora dos EUA.
*Com informações de Marien Ramos, da CNN
